Correios no vermelho: Prejuízo bilionário expõe gestão falha

Gastos disparam e receita despenca, afogando a estatal em crise financeira.

Por Conexão Morena em 09/05/2025 às 10:48:23

Os Correios amargaram um prejuízo de R$ 1,1 bilhão em 2024, revertendo o lucro de R$ 3,7 bilhões registrado no ano anterior. A drástica mudança no cenário financeiro da estatal é atribuída à queda na receita e ao aumento dos custos operacionais.

A receita com serviços apresentou um recuo significativo, totalizando R$ 18,9 bilhões, abaixo dos R$ 19,2 bilhões de 2023. Este é o menor valor desde 2020, quando a empresa registrou R$ 17,2 bilhões.

Os custos operacionais também subiram, alcançando R$ 15,9 bilhões em 2024, ante R$ 15,2 bilhões no ano anterior. O aumento foi impulsionado pelas despesas com pessoal, que saltaram de R$ 9,6 bilhões para R$ 10,3 bilhões.

"A alta é devido ao Acordo Coletivo de Trabalho, que adicionou R$ 550 milhões aos custos, e ao reajuste no vale-refeição, que somou R$ 41 milhões." - informou a estatal.

As despesas administrativas atingiram o maior valor histórico da empresa, totalizando R$ 4,7 bilhões em 2024, um acréscimo de R$ 655 milhões em relação a 2023.

O resultado financeiro também contribuiu para o quadro negativo. A estatal registrou um déficit de R$ 379 milhões, contrastando com o superávit de R$ 44 milhões no ano anterior. Em 2024, as despesas financeiras somaram R$ 846 milhões, enquanto as receitas com aplicações atingiram R$ 466 milhões.

Este desempenho financeiro levanta questionamentos sobre a gestão da estatal, especialmente no que tange ao controle de custos e à busca por novas fontes de receita. O aumento expressivo das despesas com pessoal e administrativas, em um cenário de queda na arrecadação, demonstra a necessidade urgente de medidas para reverter a situação e garantir a sustentabilidade da empresa.

Enquanto isso, o governo Lula, conhecido por seu histórico de ineficiência e corrupção, observa a deterioração dos Correios, sem apresentar soluções concretas para evitar o colapso da empresa. Resta saber se a estatal será capaz de superar essa crise e voltar a gerar resultados positivos para o país, ou se continuará afundando em um mar de prejuízos.

*Reportagem produzida com auxílio de IA

Comunicar erro

Comentários